Amores, dores e distâncias...

O que fazer quando aqueles olhos se cruzaram, aquelas mãos se tocaram e os corações se sentiram, mas o tempo (que era curto) passou, existiam outras pessoas e algumas atitudes modificaram um pouco a situação?

Uma das piores coisas é tentar esquecer aquele a quem amou, aquele que mesmo sem ter tocado seus lábios, te olhou como se conhecesse cada segredo da sua alma e te fez sentir um milhão se sensações quando acariciou sua mão de modo como nunca fizeram.

Como doi sentir tanto e não poder expressar. Como doi não poder explicar que apesar dos contratempos, o que sempre existiu foi puro, genuíno, mas tão genuíno que assustou e paralisou, prendeu a fala e deixou tímido o olhar.

Como queria que tudo isso fosse uma dessas comédias românticas em que, ao perceber que estava tudo errado, o carinha pega o táxi e manda seguir para o aeroporto, porque se não o fizesse, poderia deixar a mulher da sua vida escapar.

Mas, infelizmente o tempo passou, nada foi feito, ninguém lutou verdadeiramente. Se transformaram em estranhos, incapazes de fazer valer aquele momento, e agora, mesmo que ainda mantenham em comum o mesmo sentimento, estão separados por milhas e milhas de distância.

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