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Showing posts from May, 2015

Amores, dores e distâncias...

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O que fazer quando aqueles olhos se cruzaram, aquelas mãos se tocaram e os corações se sentiram, mas o tempo (que era curto) passou, existiam outras pessoas e algumas atitudes modificaram um pouco a situação? Uma das piores coisas é tentar esquecer aquele a quem amou, aquele que mesmo sem ter tocado seus lábios, te olhou como se conhecesse cada segredo da sua alma e te fez sentir um milhão se sensações quando acariciou sua mão de modo como nunca fizeram. Como doi sentir tanto e não poder expressar. Como doi não poder explicar que apesar dos contratempos, o que sempre existiu foi puro, genuíno, mas tão genuíno que assustou e paralisou, prendeu a fala e deixou tímido o olhar. Como queria que tudo isso fosse uma dessas comédias românticas em que, ao perceber que estava tudo errado, o carinha pega o táxi e manda seguir para o aeroporto, porque se não o fizesse, poderia deixar a mulher da sua vida escapar. Mas, infelizmente o tempo passou, nada foi feito, ninguém lutou ve

Expectativas, frustrações e recomeços

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Analisando alguns acontecimentos, percebi o quanto é importante levar um tombo. Mas não como um tombo daqueles quando aprendemos a pedalar, e sim aquele tombo capaz de despedaçar toda e qualquer expectativa que tenhamos diante da vida. Sim, expectativas. Todos, em algum momento, as tiveram (ou as terão ). Expectativas sobre os sonhos, os maiores desejos, o trabalho perfeito, a casa própria, os amores (quase) impossíveis... Os mais ansiosos as alimentam demais, os mais realistas as alimentam de menos, mas, no final, a verdade é que se, por qualquer motivo, as expectativas são frustradas, não tem um que não se decepcione e se entristeça um pouco. É normal. Nas frustrações aprendemos sobre a força de recomeçar e tentar de novo, mais conscientes e mais experientes. Aquele que após se frustrar não se esforçou pra recomeçar, não sabe a força que tem. É como o velho ditado clichê: "mar calmo nunca fez bom marinheiro".